quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Praça na Trindade, entre as ruas Abílio Silva e Juvêncio Costa.

O que deveria ser agradável, não é.
Morador da Praça.

Neste momento ele está aqui dormindo.





A insegurança é a marca dos nossos tempos, desemprego e solidão,exclusão e desintegração da solidariedade expõem os seres humanos a temores diários.A proteção, é desmontada a cada minuto, aos menos favorecidos.O ambiente é inseguro por definição, as cidades que deveriam dar proteção aos seus habitantes, hoje em dia se associam ao perigo.
Aqui na Trindade, não é diferente, assaltos, grandes empreendimentos que aumentaram muito o fluxo da região, falta de segurança, manutenção e cuidado com o bairro estão esquecidos. Antigamente o bairro freguesia da Trindade, como era chamado, reunia pessoas nas praças, eram dezenas de famílias que se divertiam com o Sol nos feriados e fim de semana. Praça, patrimônio que não é do governo, e sim, dos moradores, para o seu bem-estar. “Quando cuidadas, estamos investindo na vida”. Aqui na Trindade não é assim , no lugar das famílias com seus filhos e animais de estimação, temos, como mostra a foto, casa de moradores sem teto, e um completo ambiente propício ao que não presta. Destacando que o lugar seria próprio para as famílias se reunirem, e que se isto acontecesse inibiriamos este tipo de ação,assim como o uso de crak, coisa rotineira aqui, a luz do dia e da noite.
A praça é da população e somos nós quem pagamos os impostos e não recebemos um serviço de qualidade.
A praça fica entre a rua Abílio Silva e Juvêncio Costa, no lado da Cantina do Vinho, quase na esquina da Lauro Linhares.
Porém, não existe no cronograma de limpeza do município , e nem da Associação que exibe lá seu nome.
Alô prefeitura, onde está você, os moradores vizinhos da praça, estão cansados de pedir.

Estamos no aguardo.

Um comentário:

  1. OI Martha,
    O texto está ótimo, é uma cronica bem desenvolvida. O problema é que ele está divorciado das fotos. Vocvê colocou todas as fotos no início o que obriga o leitor a ter que voltar para elas porque o texto só menciona a situação concreta da praça no final. você poderia ter distribuido as fotos ao longo do texto para "casar" as imagens com a narrativa.
    Abraço
    Castilho

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